Hélio Consolaro*
Pelas
palavras abaixo, o leitor vai perceber que a cultura hip-hop é mais uma invasão
cultural norte-americana. São os valores da periferia dos Estados Unidos
transportados para os bairros do Brasil. Estrangeirismo puro, que não pode ser
simplesmente rejeitado por xenofobismo. É uma realidade.
A
cultura hip-hop é formada pelos seguintes elementos: rap, o grafite e o break.
Rap:
ritmo e poesia, que é a expressão verbal da cultura hip-hop.
Grafite:
representa a arte plástica, expressada por desenhos coloridos feitos por
grafiteiros nas ruas das cidades espalhadas pelo mundo e especialmente na
favela.
Break
dance: representa a dança.
Os
três elementos juntos compõem a cultura hip-hop.
Rapper
- pessoa que canta e faz rap.
DJ
- para o hip-hop, tudo começou com um DJ. Um mano pensou na utilização de dois
toca-discos repetindo o mesmo trecho, de breakbeat (batida) de um vinil. Deste
modo, o DJ poderia aumentar e controlar o tempo da música o quanto quisesse
O
hip-hop não pode ser consumido, tem que ser vivido (sem comprar roupas caras,
melhorando suas habilidades em um ou mais elementos dia a dia). É um estilo de
vida. Uma ideologia. Uma cultura a ser seguida.
A
origem e as raízes da cultura hip-hop estão contidas no sul do Bronx em Nova
Iorque (EUA). A idéia básica desta cultura era, e ainda é, haver uma disputa
com criatividade, sem armas e belicismo; uma batalha de diferentes (e melhores)
estilos, para transformar a violência insensata em energia positiva.
O
funk é um estilo musical que surgiu da música negra norte-americana no
final da década de 1960. Na verdade, o funk se originou a partir da “soul music”,
tendo uma batida mais pronunciada e algumas influências do R&B, rock e da
música psicodélica. De fato, as características desse estilo musical são: ritmo
sincopado, a densa linha de baixo, uma seção de metais forte e rítmica, além de
uma percussão (batida) marcante e dançante. Depois, há uma longa história,
inclusive a chamada "indecência" por alguns.
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